10 janeiro, 2016

(Jo 3, 22-30)
Depois disto, Jesus foi com os seus discípulos para a região da Judeia e ali convivia com eles e baptizava.

Alguns tentaram envenenar o espírito de João com a inveja, esse vício que vai precisamente ao contrário do caminho que tomou João. O invejoso, para se sentir feliz, torna necessário que o outro diminua, para que eu me sinta menos pequeno (como a rainha de copas, do livro "A Alice no país das maravilhas" de Lewis Caroll, todos os seus súbditos tinham de andar de joelhos para que a rainha não parecesse anã.  A inveja tem sede de reconhecimento, mas é uma sede que nunca se extingue Há um filósofo - Spinoza - que diz que a existência é força que só se pode conservar, expandindo-se por sua vez, a inveja tem a tendência a contrair a expansão, porque na tentativa de salvar a própria identidade, acaba por comprimi-la A rainha de copas não ficaria maior se encavalitasse nos ombros de um gigante?!

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