09 março, 2010

A Doçura


O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que nascia tímido por entre as pedras. Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos, o rio foi tomando volume e, bem mais adiante, dividiu-se em dezenas de cachoeiras, num espectáculo de águas.

O som das águas atraiu o viajante, que foi descendo pelas pedras ao lado de uma das cachoeiras. Ali, finalmente descobriu uma gruta. Com paciência, a natureza criara caprichosas formas. O viajante foi entrando e admirando as rochas gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos:

"Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura e delicadeza. 
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir".

Assim também acontece na nossa vida.
Muitas vezes agimos de maneira agressiva e violenta com as dificuldades que aparecem.
Se nos abandonarmos nas mãos de Jesus e deixar que Ele coloque a mão sobre as tormentas do nosso dia-a-dia, sentiremos a suavidade de seu Amor a conduzir o nosso caminho.

(desconheço autor)

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