31 janeiro, 2010

A jóia mais preciosa...


Ao atravessar o deserto, um viajante viu um árabe montado a cavalo junto a uma palmeira.
A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objectos.
Aproximou-se dele, e disse: - Pareces muito preocupado, posso ajudar-te nalguma coisa?
- Ah! Respondeu o árabe com tristeza, estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as jóias.

- Que jóia era essa? - Perguntou o viajante.
- Era uma jóia como jamais haverá outra – respondeu o seu interlocutor.  
Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupavam sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que jóia igual jamais poderá reproduzir-se.
- Por minha fé – disse o viajante – a vossa jóia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual? Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
- A jóia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar…

Como tratei hoje esta jóia preciosa? 
Perdia-a? 
Rentabilizei-a?

O mesmo se pode aplicar ao ano que está a terminar... pensa nisso!
(desconheço autor)

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