31 janeiro, 2010

Os acasos da vida

O Artesão pegou em três molas de roupa, que depois de já usadas, resolve remodelá-las.
E...consegue!
Para que eu meditasse um pouco no valor da matéria, e sem que ninguém se apercebesse levou-as ao forno.
Pouco tempo depois, um cheiro característico, atento o olfacto descobre o sucedido. Numa travessa onde eu esquecera as ditas molas no forno, que havia ligado para aquecer e depois terminar um cozinhado, está algo que, de repente, não descortinei
Ao deparar com objectos estranhos, olhei-os e reparei em que pode tornar-se a nossa vida fora da nossa atenção à luz da verdadeira liberdade para que fomos colocados neste mundo.
Peguei nelas sem vontade de as deitar fora, porque as encontrei amorosas. Há pouco vi que estavam pousadas sobre um caderno de música.
Mais uma vez me apercebi que as mãos do Oleiro estão sempre a trabalhar e que a nós somente compete continuar a darmo-nos a Ele com paz de espírito, até que o Seu trabalho se consolide em nós.
A nós só nos pertence o pecado que nos compete reparar pela nossa conversão.
E quantos acasos da natureza passam por nós numa chamada de atenção e que deixamos escapar?!...

Pensa nisso...
(desconheço autor)

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